domingo, 12 de outubro de 2008

Dia 23 de Fevereiro (na morte do meu irmão)

Cais no abismo azul.
Não nos dizes adeus.


Dizias sempre adeus à nossa frente vivo
E à nossa frente vivo o teu sorriso certo
Era o firme regresso sem perguntas
Tão natural como o abrir dos dias.

Cais no abismo azul

Uma vez mais ninguém te vê partir.

Contigo estamos
Na infindável viagem da ternura.

29/02/1988

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